quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Conflito

O tempo me concertou, me fez mais forte e mais vivo do que nunca..
Você deveria me acompanhar, mas não...
Se atrasa.
Insiste nos mesmos erros.
Ostenta-os desde o inicio, e no fim reclama.
Te enganas com sua cabeça de menina.
Me engana com seu olhar de mulher..

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eu sei que ja deu, você e eu.

Sua voz me acalma mas agora eu nem tenho mais
Um pouco de calma, um pouco de paz
As vezes quero demais
Mas sei que o tempo não traz
Um dia a menos ou um dia a mais
Tanto faz...

domingo, 6 de novembro de 2011

Menina

São caminhos alternativos, atalhos escuros. Me encontro em meio a eles, sem destino e sem poder enxergar por esse breu. Vejo você ali, sorrindo e me esperando. Mas saiba que não posso seguir com você. Eu poderia te abraçar e te proteger, te olhar nos olhos e dormir ao teu lado...
Eu poderia me deitar contigo, te sentir. Poderia cozinhar pra você e tocar sua musica favorita.
Mas você veio tarde. Não há espaço, no meu vazio, pra você. Não há amor, no seu coração, pra me reerguer.
Não há mais nada em mim, meu anjo.
Nada.
Por isso não espere por amor, não espere por carinho, nem nada.
Pois na minha agenda vazia... não cabe o nome de ninguém.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Quarto sem janela

Eu sou naturalmente bom, nasci assim, com essa personalidade que se deixa levar. Minha máscara me salva, esconde a minha alma, me protege de quem ta pelo mal e me afasta de quem se aproxima. Por um lado, estou seguro de maiores decepções, de maiores machucados e novas cicatrizes. Por outro, ando ao lado da solidão, e vivo trancado nesse quarto sem janela. Mas esse quarto já foi mais claro, já foi mais colorido e bem mais bonito. Agora está sem graça, assim como o resto. Mas a verdade é que o resto continua igual. Apenas eu restei. Devo ser diferente. Sem graça, assim como minha aparência. Vazio como os meus finais de semana, triste como as manhãs que acordo.
Estou protegido pela minha mascara e essa armadura de mentiras. Ignorante que sou, não procuro entender as coisas mais.
Pra mim já basta, chega de manhãs tristes, chega de saudades, chega de orações fortes e recaídas sem hora.
E quando grito e insisto em querer ir embora, vejo que se for, vou embora só. E é assim que termina a história.

Aquilo que não vai voltar.

Mesmo assim você meche comigo. Pensar não faz mal e parece que a cada momento desejo mais e mais. O que eu achei que ia ir embora, só aumentou desde então. Um simples passeio pelos cômodos já é o suficiente pra sentir aquele frio de quando você estava por ali. Algo me diz que tudo vai ficar bem, que você está próxima e que minha calma voltará. Eu só não sei dizer se significa alguma coisa ou se são só esperanças. Perdido entre isso eu tento buscar respostas no que vem até mim, sem deixar, um segundo se quer, de pensar em você.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Febre

E por essas noites vazias, me sinto como elas. Sinto essa falta que me grita, o tempo todo. Do acordar ao me deitar, é sempre a mesma coisa. Por mais que eu me conforme, continuo inconformado. Por mais que eu ria, continuo sério. Por mais que eu me complete, o vazio aumenta e não há dor impossível que o coração não aguente.
E lá está você, nas minhas orações, na minha cabeça, na minha pele, no meu ar. Depois de tudo, eu arrumei um espacinho pra você neles. Alivia a dor, mas piora a longo prazo.
Falar já não faz mais diferença. Eu apenas vou seguindo, dia após dia, um a mais, um a menos. Já não faz diferença.